26 de abr. de 2014

Sustentabilidade e mudanças o padrão de consumo e cultura

o Entrelivros conversa sobre sustentabilidade e mudanças no padrão de consumo e cultura. No estúdio do programa, montado dentro da Bienal do Livro e da Leitura de Brasília, Renana Lessa conversa com o biólogo e escritor moçambicano Mia Couto e com o escritor e diplomata Samuel Pinheiro Guimarães.

Publicado em 18/04/2014 - tvbrasil

21 de abr. de 2014

A II Bienal Brasil do Livro aconteceu no dia 11 ao dia 21 de abril.



Em abril de 2012, durante dez dias, a I Bienal Brasil do Livro e da Leitura reuniu em Brasília cerca de 200 autores de todos os continentes. Com o tema “O poder transformador do livro e da leitura” o evento homenageou dois dos mais importantes nomes das letras de todo o mundo: o escritor nigeriano Wole Soyinka, prêmio Nobel de Literatura de 1986, e Ziraldo, um dos maiores expoentes de literatura infantil brasileira.

A Bienal Brasil do Livro e da Leitura é um dos maiores eventos literários do país. Uma programação diversificada e inteiramente gratuita atraiu mais de 250 mil visitantes, que participaram de lançamentos de livros, seminários, debates, palestras, encontros, oficinas, exibições de filmes, exposições, homenagens, shows e apresentações teatrais. Para estudantes e professores, a Bienal teve um atrativo especial: livros a preços acessíveis ou com descontos.

A I Bienal foi realizada na Esplanada dos Ministérios da capital do País, cidade patrimônio cultural da humanidade. Em uma área de 16 mil metros quadrados foi montada uma estrutura que abrigou 158 estandes de venda, que disponibilizaram mais de 80 mil títulos e publicações de cerca de 350 editoras. Estima-se que mais de 330 mil livros foram vendidos durante a realização do projeto, em uma movimentação financeira que atingiu mais de 6 milhões de reais.

A II Bienal Brasil do Livro e da Leitura promoverá 10 dias dedicados a seminários, debates, palestras, lançamentos e mostra de cinema. A lista de escritores convidados é pródiga e cobre vários continentes. O uruguaio Eduardo Galeano, autor de obras antológicas como As veias abertas da América Latina e a trilogia Memória do Fogo, será o homenageado internacional do evento. E o grande mestre Ariano Suassuna, considerado por muitos críticos como o maior escritor brasileiro em atividade, receberá as honras como homenageado nacional, trazendo para a Bienal seu pensamento indignado em defesa da cultura brasileira.

http://www.bienalbrasildolivro.com.br/

18 de abr. de 2014

O escritor Gabriel García Márquez


Famoso por "Cem Anos de Solidão", escritor colombiano morreu nesta quinta-feira (17), aos 87 anos.

O escritor Gabriel García Márquez morreu nesta quinta-feira (17), aos 87 anos. Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, o autor de "Cem Anos de Solidão" foi um dos mais importantes escritores da América Latina e de toda a língua espanhola.


O iG separou 15 frases marcantes do escritor:

1 - "Nenhuma medicina cura o que a felicidade não pode curar."

2 - "O que importa na vida não é o que acontece com você, mas o que você lembra e como você lembra."

3 - "Um escritor famoso que quer continuar escrevendo precisa se defender constantemente da fama."

4 - "Não acredito em Deus, mas tenho medo Dele."

5 - "A pior forma de sentir saudade de alguém é estar sentado ao seu lado e saber que nunca o poderá ter."

6 - "Não há na vida lugar mais triste do que uma cama vazia."

7 - "A sabedoria é algo que quando nos bate à porta já não nos serve para nada"

8 - "O único arrependimento que eu vou ter de morrer é se não for por amor"

9 - "O problema do casamento é que ele acaba toda noite depois de fazer amor, e precisa ser reconstruído toda manhã após o café."

10 - "A mentira é mais confortável do que a dúvida, mais útil do que o amor e mais duradoura do que a verdade."

11 - "Um verdadeiro amigo é alguém que pega a sua mão e toca o seu coração."

12 - " O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança."

13 - "Todo ser humano tem três vidas: a pública, a privada e a secreta."


14 - "Não é verdade que as pessoas param de buscar seus sonhos porque envelhecem. Elas envelhecem porquem param de buscar seus sonhos."

15 - "Não chore porque acabou, sorria porque aconteceu."

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/livros/2014-04-17/veja-15-frases-marcantes-de-garcia-marquez.html


16 de abr. de 2014

Florbela Espanca


Batizada como Flor Bela de Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa.

A sua vida, de apenas trinta e seis anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo.

Florbela Espanca causou grande impressão entre seus pares e entre literatos e público de seu tempo e de tempos posteriores. Além da influência que seus versos tiveram nos versos de tantos outros poetas, são aferidas também algumas homenagens prestadas por outros eminentes poetas à pessoa humana e lírica da poetisa. Manuel da Fonseca, em seu "Para um poema a Florbela" de 1941, cantava "(…)«E Florbela, de negro,/ esguia como quem era,/ seus longos braços abria/ esbanjando braçados cheios/ da grande vida que tinha!»". Também Fernando Pessoa, em um poema datilografado e não datado de nome "À memória de Florbela Espanca", descreve-a como "«alma sonhadora/ Irmã gémea da minha!»".

Bibliografia 
Poesia
1919 Livro de Mágoas. Lisboa: Tipografia Maurício. (eBook)
1923 Livro de Sóror Saudade. Lisboa: Tipografia A Americana.
1931 Charneca em Flor. Coimbra: Livraria Gonçalves.
1931 Juvenília: versos inéditos de Florbela Espanca (com 28 sonetos inéditos). Estudo crítico de Guido Battelli. Coimbra: Livraria Gonçalves.
1934 Sonetos Completos (Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade, Charneca em Flor, Reliquiae). Coimbra: Livraria Gonçalves.

Prosa
1931 As Máscaras do Destino. Porto: Editora Marânus.
1981 Diário do Último Ano. Prefácio de Natália Correia. Lisboa: Livraria Bertrand.
1982 O Dominó Preto. Prefácio de Y. K. Centeno. Lisboa: Livraria Bertrand.

Coletâneas
1985/86 Obras Completas de Florbela Espanca. 8 vols. Edição de Rui Guedes. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
1994 Trocando Olhares. Estudo introdutório, estabelecimento de textos e notas de Maria Lúcia Dal Farra. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda.

Epistolografia
1931 Cartas de Florbela Espanca (A Dona Júlia Alves e a Guido Battelli). Coimbra: Livraria Gonçalves.
1949 Cartas de Florbela Espanca. Prefácio de Azinhal Abelho e José Emídio Amaro. Lisboa: Edição dos Autores.
Traduções[editar | editar código-fonte] 1926 Ilha azul, de Georges Thiery. Figueirinhas do Porto.
____ O segredo do marido, de M. Maryan. Biblioteca das Famílias. 1927 O segredo de Solange, de M. Maryan. Biblioteca das Famílias.
____ Dona Quichota, de Georges de Peyrebrune. Biblioteca do Lar.
____ O romance da felicidade, de Jean Rameau Biblioteca do Lar.
____ O castelo dos noivos, de Claude Saint-Jean
____ Dois noivados, de Champol. Biblioteca do Lar.
____ O canto do cuco, de Jean Thiery. Biblioteca do Lar.
1929 Mademoiselle de la Ferté (romance da actualidade) de Pierre Benoit. Série Amarela. 1932 Máxima (romance da actualidade, de A. Palácio Váldes. Coleção de Hoje.) Algumas reedições[editar | editar código-fonte]
ESPANCA, Florbela. Poemas de Florbela Espanca. Edição preparada pó Maria Lúcia Dal Farra. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
____. Sonetos Completos. 7ª ed. Prefácio de José Régio. Coimbra: Livraria Gonçalves, 1946.
____. As Máscaras do Destino. 4ª ed. Prefácio de Agustina Besa Luís. Amadora: Bertrand Editora, 1982.
____. Contos Completos. 2ª ed. Venda Nova: Bertrand Editora, 1995.
____. Obras Completas de Florbela Espanca, Lisboa: Publicações D. Quixote, 1992.
____. Obras Completas – Poesia (1903 - 1917). Coleção Obras Completas de Florbela Espanca. Vol. I. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1985.
____. Poesia Completa. Prefácio, organização e notas de Rui Guedes. Coleção Autores de Língua Portuguesa – Poesia. Venda Nova: Bertrand Editora,1994.
____. Sonetos. Prefácio de José Régio. Lisboa: Bertrand Editora, 1982.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Florbela_Espanca

5 de abr. de 2014

EU


Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

(Florbela Espanca)