31 de ago. de 2010

POR ONDE ANDA

Por onde anda
A Grandeza
Por onde anda?
Perguntei ao céu
Procurei no mar
No infinito
Nos lugares mais longínquos
E não a encontrei.
Será que foi um sonho?
Um mero desvario
Ou ela nunca existiu.
A Grandeza
Esta desconhecida
Nobre Dama.
Por onde andarão
os bravos cavaleiros
As virtudes

O amor.

26 de ago. de 2010

Dois Corações


Dois corações

Um amor

A mais bela flor

O mais distinto cavaleiro

A mais bela história

Dois corações

Um único destino

Um amor profundo

capaz de romper o tempo

Uma esperança

Um encontro

Uma saudade

Dois corações

Impedidos de amar

O mais puro amor

Eterna chama

22 de ago. de 2010

I Congresso Nacional dos Poetas Virtuais





I Congresso Nacional dos Poetas Virtuais


Santo Antônio de Pádua -RJ - a 280km do Rio.
Dias 04 a 07 de setembro


Lançamento do Livro Seleção Poética
Apresentações teatrais, danças, palestras literária.
Cantores, Saraus e lual.


Maiores informações e inscrição:
e-mail: icnpoetasvirtuais@hotmail.com

14 de ago. de 2010

Começou a Bienal do Livro de SP





Além da larga oferta de livros, a Bienal oferece uma intensa programação cultural, desenvolvida para despertar o gosto pela leitura em mais de 700 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos.

Algumas atividades estão previstas para personalizar ainda mais a programação, durante os 11 dias do evento, com mais de 1000 horas de atividades culturais.

Para participar das atividades culturais é necessário retirar a senha com 2 horas de antecedência no próprio espaço.

A organização da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo convidou um grupo de profissionais de expressivo conhecimento na área para enriquecer ainda mais a programação cultural do evento. Para o Conselho de Curadores, foram convidados o sociólogo Danilo Santos de Miranda, diretor do SESC (Serviço Social do Comércio); o físico e engenheiro Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; e o poeta, jornalista e professor universitário Augusto Massi.







A programação cultural da feira terá como principais temas: Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Livro Digital e Lusofonia.




Local:
Pavilhão de Exposições do Anhembi
São Paulo, SP

Ingressos: vendas apenas na bilheteria da Bienal do Livro de São Paulo
Entrada inteira – R$ 10,00
Meia-entrada – R$ 5,00**

**Os estudantes devem apresentar documento de identificação estudantil com data de validade. Caso no documento apresentado não conste data de validade, deverá ser apresentado outro que comprove a matrícula ou a frequência no ano letivo em curso acompanhado de carteira de identidade.

Os idosos, acima de 60 anos, não pagam ingresso apresentando carteira de identidade para comprovação.

Menores de 12 anos não pagam.

MAIORES INFORMAÇÕES
http://www.bienaldolivrosp.com.br/

11 de ago. de 2010

HOMENAGEM

Na ilha por vezes habitada

Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.
(José Saramago)



Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
(José Saramago)


Retrato do Poeta Quando Jovem

Há na memória um rio onde navegam
Os barcos da infância, em arcadas
De ramos inquietos que despregam
Sobre as águas as folhas recurvadas.

Há um bater de remos compassado
No silêncio da lisa madrugada,
Ondas brancas se afastam para o lado
Com o rumor da seda amarrotada.

Há um nascer do sol no sítio exacto,
À hora que mais conta duma vida,
Um acordar dos olhos e do tacto,
Um ansiar de sede inextinguida.

Há um retrato de água e de quebranto
Que do fundo rompeu desta memória,
E tudo quanto é rio abre no canto
Que conta do retrato a velha história.
(José Saramago)

2 de ago. de 2010

FLOR MORENA







Plácida Flor

Mulher como poucas

de brilho farto

Singelo

Precioso.


No Jardim do Éden

Poucas exalam

tão inebriante perfume.

Flor Morena

Olhar de menina

Corpo de mulher.


Mar Tropical

Brisa Morena

Flor Soberana

Rainha.


Exalto

tuas virtudes

Ó Virtuosa Flor

Mãe e Mulher.