29 de nov. de 2011

O mapa

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...

(É nem que fosse meu corpo!)

Sinto uma dor esquisita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita
Tanta nuança de paredes
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar
Suave mistério amoroso
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

(Mário Quintada)

22 de nov. de 2011

Toni Morrison

"Se há um livro que você quer ler, mas não foi escrito ainda, então você deve escrevê-lo."

"If you wanna fly, you gotta give up the shit that weighs you down."


"Sou uma pessoa controversa. Meus amigos ou não gostam de mim ou me odeiam."


"Andar feito um rótulo ambulante não me faz criar boa literatura."


Toni Morrison


Nascimento 18 de Fevereiro de 1931 (80 anos)
Lorain
Nacionalidade Estados Unidos
Prêmios Nobel prize medal.svg Nobel de Literatura (1993)

Escritora estadunidense. Recebeu o Nobel de Literatura de 1993, por seus romances fortes e pungentes, que relatam as experiências de mulheres negras nos Estados Unidos durante os séculos XIX e XX.

Seu livro de estreia, O olho mais azul (1970), é um estudo sobre raça, gênero e beleza — temas recorrentes em seus últimos romances. Despertou a atenção da crítica internacional com Song of Solomon (1977). Amada (1987), o primeiro romance de uma trilogia que inclui Jazz (1992) e Paraíso (1997), ganhou o Prêmio Pulitzer de melhor ficção e foi escolhido pelo jornal americano The New York Times como “a melhor obra da ficção americana dos últimos 25 anos”. Morrison escreveu peças, ensaios, literatura infantil e um libreto de ópera. Seu último romance é Amor (2003).

Romances

  • O olho mais azul (1970)
  • Sula (1974)
  • Song of Solomon (1977)
  • Tar Baby (1981)
  • Amada (1987)
  • Jazz (1992)
  • Paraíso (1999)
  • Amor (romance de Toni Morrison (2003)
  • A Mercy (2008)

Literatura infantil (com Slade Morrison)

  • The Big Box (2002)
  • The Book of Mean People (2002)

Estórias curtas

  • "Recitatif" (1983)

Peças

  • Dreaming Emmett (performed 1986)


Não-ficção

  • The Black Book (1974)
  • Birth of a Nation'hood (co-editor) (1997)
  • Playing in the Dark (1992)
  • Remember:The Journey to School Integration (April 2004)


Prémios

  • National Critics Award (1977)
  • Prémio Pulitzer (1988)
  • Prémio Nobel da Literatura (1993)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Toni_Morrison








AMADA


Livro mais conhecido da escritora americana Toni Morrison, prêmio Nobel de Literatura de 1993, Amada ganhou o Pulitzer de 1988 e em 2006 foi eleito pelo New York Times a obra de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos. Em 1998 recebeu uma adaptação cinematográfica - A bem-amada -, com Oprah Winfrey no papel principal.
A história se passa nos anos posteriores ao fim da Guerra Civil, quando a escravidão havia sido abolida nos Estados Unidos. Sethe é uma ex-escrava que, após fugir com os filhos da fazenda em que era mantida cativa, foi refugiar-se na casa da sogra em Cincinatti. No caminho, ela dá à luz um bebê, a menina Denver, que vai acompanhá-la ao longo da história.
Amada tem uma estrutura sinuosa, não-linear: viaja do presente ao passado, alterna pontos de vista, sonda cada uma das facetas que compõem esta história sombria e complexa. Considerado um clássico contemporâneo, faz um retrato a um tempo lírico e cruel da condição do negro no fim do século XIX nos Estados Unidos.

"A versatilidade e a abrangência técnica e emocional de Toni Morrison não têm limites. Não há como duvidar de sua estatura como uma das personalidades mais proeminentes da literatura americana de todos os tempos. Amada é um livro arrepiante."
- Margaret Atwood, The New York Times

12 de nov. de 2011

Exato Momento

Exato Momento
Zé Ricardo

O amor precisa da sorte
De um trato certo com o tempo
Pra que o momento do encontro seja pra dois o exato momento
O amor precisa de sol
E do barulho da chuva
De beijos desesperados
De sonhos trocados da ausência de culpa

Talvez o amor só seja assim pra mim
E pra você não seja nada disso
Mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso (3x)
Do jeito que for preciso, do jeito que for preciso, do jeito que for preciso...

Mas se o amor quiser mudar as leis do que é certo
Ele faz que o improvável aconteça
Quando o amor vier não tema, tenha fé
Que ele será seu olhar, esplendor e beleza

Talvez o amor só seja assim pra mim
E pra você não seja nada disso
Mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso.(2x)
Do jeito que for preciso, do jeito que for preciso...

por somdocoracao1 em 21/10/2011




Biografia

Cantor, compositor e produtor musical.

Zé Ricardo, começou a chamar atenção no final dos anos 90 pela singularidade com que se expressa através das suas canções. Artista em constante ebulição, a sua busca é por uma música fluente, intuitiva e sem rodeios.
Em “Zé Ricardo”, seu Cd de estréia de 1998, já apresentava além de uma voz poderosa, melodias sofisticadas e um violão rítmico com influências do jazz, do groove e do samba. Essa primeira aparição recebeu aplausos da crítica que se encantou com a homogeneidade entre as harmonias complexas e a poesia simples e direta das sua canções.
“Tempero”, o seu segundo Cd, foi lançado em 2002 e também muito elogiado. Ao contrário do anterior que trazia grandiosos arranjos de metais e de cordas, optou por um caminho minimalista nesse trabalho, com a base estrutural calçada em seu violão. Ricas harmonias, levadas de soul e funk misturadas a ritmos brasileiros deram a tônica do Cd em que Zé assina os arranjos, a produção musical e que mostra o seu primeiro flerte com a música eletrônica.
No seu terceiro Cd e DVD, “Zé Ricardo e convidados ao vivo”, lançado 2005, conta com a participação de ídolos da musica brasileira e se afirma como um dos expoentes da sua geração. O resultado é um ótimo apanhado da sua trajetória até então, aonde requinte e simplicidade se abraçam nos arranjos das quinze faixas.
A cada Cd que lança, composição ou projeto em que se envolve Zé Ricardo se mostra uma artista genuíno, com um olhar no futuro e sempre na busca de uma nova atmosfera para envolver e renovar a música que faz. A sua incessante evolução é irrigada pelo talento como instrumentista e pela capacidade de expandir seu universo criativo em diferentes vertentes que a música oferece. Suas habilidades como compositor e produtor musical vão muito além do seu próprio trabalho. Para o cinema compôs a música original do filme “Garotas do ABC” do premiado diretor Carlos Reichenbach. Esta atualmente compondo a trilha do longa metragem “Rosas” do diretor Flávio Mendes que chegará as telas em 2009. Para o teatro compôs a música tema das peças “Cócegas” e “Minha mãe é uma peça”. Duas das peças de maior público da atualidade no Brasil.
Com lançamento previsto para Setembro de 2009 seu novo Cd será um divisor de águas na sua carreira. Belas canções enlaçadas em arranjos que valorizam cada nuance das melodias. A estética esta sendo desenvolvida em torno de experiências sonoras com elementos eletrônicos, instrumentos rústicos e até uma levada de samba construída com o digitar de uma antiga máquina de escrever Olivetti. Esse trabalho sintetiza a maturidade que sua obra atingiu e o impulsionará para vôos altaneiros dentro e fora do Brasil. O futuro abre infinitas portas para esse artista inquieto, iluminado e que acorda todos os dias sonhando em ir além.

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5 de nov. de 2011

luanmantunes em 02/11/2007