http://www.facebook.com/jussara.rochasouza
28 de out. de 2012
Desabrochando
No desabrochar da vida,
Bela como a aurora nascida,
Sementes do mais puro amor.
Quisera que não tivesses dissabor,
Ao longo de teu caminho,
Mas assim como a flor,
Não se pode evitar a dor,
De ter na vida espinhos.
(Jussara Rocha Souza)
http://www.facebook.com/jussara.rochasouza
24 de out. de 2012
Ainda Bem
Marisa Monte
Ainda bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que eu fiz pra merecer
Você
Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava, eu não tava a fim
Até desacreditei
De mim
O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão
Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão
Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
Marisa Monte nasceu no Rio de Janeiro,estudou canto, piano e bateria na infância. Na adolescência participou do musical Rock Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews. Iniciou o estudo de canto lírico aos quatorze anos.
Cantora, compositora, instrumentista e produtora musical brasileira de música pop e samba. Marisa já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Grammy Latino, sete Video Music Brasil, nove Prêmio Multishow de Música Brasileira, cinco APCA e seis Prêmio TIM de Música. Marisa é considerada pela revista Rolling Stone Brasil como a maior cantora do Brasil. Ela também tem dois álbuns (MM e Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão) na lista dos 100 melhores discos da música brasileira.
SITE OFICIAL
http://www.marisamonte.com.br/pt
20 de out. de 2012
CARTA A UM CAVALEIRO PERDIDO
Perdido Cavaleiro
Em que estrada
caminhas?
Navegaste num mar de ilusões
Mares traiçoeiros
Cercados por serpentes.
Nebuloso Cavaleiro
Em que direção
Desejas ir?
Não reclames da sorte
Pois tu
próprio
Forjaste teu destino.
Em que estrada
caminhas?
Onde está tua nobre dama?
A flor guardiã.
Tua asa se partiu
Corroído por ilusões
Feriste a ti
A doce fada.
Machucaste o amor mais puro
Traído pela volúpia.
Esqueceste o que o
fizeste cavaleiro?
Tornaste uma criatura
Sem-honra
Sem-luz
Sem dama
Sem glórias.
Sem saber,
Encontraste a solidão
O tormento na alma
Coberto por vaidades,
Luxúria,
Fostes.
Clamas por liberdade!
Mas a cada dia
Te acorrentas mais.
Tornaste cativo.
Chegará o tempo
Em que nem mesmo
Tua nobre dama
Conseguirá resgatar-te
Pois a escuridão
Revestirá tua alma
Te atirará a mais profunda solidão.
A estrada a qual percorres
Um caminho sem-volta
Serás aprisionado nos confins do nada.
Jamais voltarás a contemplar
Tão linda dama!
Terás perdido
Para sempre
tua honra
Tua chama
Mergulhado num vazio infinito
Não haverá amigos
Que te consoles
Confortes
Tua alma.
Te rebelaste contra DEUS
Forjaste teu próprio infortúnio
Sem alma
E coração
Cais-te.
Derrotado, foste,
Por um ato impensado.
Decaído cavaleiro,
Em teu ser só há tristeza
Dor, solidão.
Cansado e perdido
Estás.
Retornes agora!
Reconquiste tua dama
Antes que o sol se ponha.
Que a noite caia
Sem estrelas
Sem o brilho da lua
Para guiar-te.
Corras para longe
Fujas da ilusão.
Retomes o caminho
Ressuscites
O cavaleiro de outrora
O nobre cavaleiro
De estirpe de bravos guerreiros.
Retornes,
Antes que o tempo
termine
Que a pomba parta
Que a dor te consuma
Que te percas no breu,
Nas sombras.
(Kris R.)
(Kris R.)
12 de out. de 2012
Lua adversa
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
(Cecília Meireles)
Concluiu o curso primário em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebeu de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomou-se no Curso Normal, em 1917, passou a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.
Dois anos depois, em 1919, publicou seu primeiro livro de poesias, "Espectros". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925. Nesse meio tempo, casou-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, que se tornou uma atriz teatral consagrada.
De 1930 a 1931, manteve no "Diário de Notícias" uma página diária sobre problemas de educação. Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo. Seu primeiro marido suicidou-se em 1935. Neste mesmo ano e até 1938, passou a lecionar literatura luso-brasileira e técnica e crítica literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Colaborou, ainda, ativamente, de 1936 a 1938, no jornal "A Manhã" e na revista "Observador Econômico". Em 1940, casou-se com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.
O Prêmio de Poesia Olavo Bilac, que recebeu da Academia Brasileira de Letras, pelo seu livro "Viagem", em 1939, foi o primeiro reconhecimento da alta qualidade de sua obra poética. De fato, Cecília Meirelles ocupa lugar de destaque entre a chamada Segunda geração do modernismo brasileiro.
Aposentou-se em 1951 como diretora de escola, porém continuou a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ). Da mesma forma, manteve-se ativa e viajou por diversos países do mundo, ministrando conferências sobre poesia e literatura brasileira. Recebeu diversas honrarias, como a Ordem de Mérito do Chile, e o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Nova Delhi, na Índia.
Recebeu o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962 e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro. No ano de sua morte, recebeu ainda o Jabuti de poesia pelo livro "Solombra", e, postumamente, em 1965, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.
7 de out. de 2012
A MULHER
"Tenho observado nestes últimos tempos um
fenômeno estranho: as mulheres morreram. Creio que houve epidemia entre
elas. Depois de dezembro foram desaparecendo, desaparecendo, e agora não
há nenhuma. Vejo, é verdade, pessoas vestidas de saias pelas ruas, mas
tenho certeza de que não são mulheres. (...) Morreram todas. E aí está
explicada a razão por que tenho tanto apego à única sobrevivente."
(Graciliano Ramos, Cartas de amor a Heloísa)
(Graciliano Ramos, Cartas de amor a Heloísa)
2 de out. de 2012
POESIA NO FACEBOOK
A Escritora nórdica Kris Rikardsen
acaba de criar uma página no Facebook
com algumas de suas poesias.
http://www.facebook.com/KrisRikardsen
LIVROS PUBLICADOS: Poesistas I (2009), MULHERES (2010), A ROSA e o Cavaleiro (2012).
1 de out. de 2012
Flor Guardiã
Honrado Anjo
Flor Luminosa
Majestosa
Digna Flor.
Flor Guardiã
Flor da noite
Protetora
Do Cavaleiro Perdido.
Deste-lhe amparo
Amaste
Como somente uma flor virtuosa
É capaz de amar.
Não mediste esforços
Arriscaste tudo
Para livrar
Tão perdido cavaleiro!
Foste ferida
Mortalmente ferida
Na alma.
Sorriste em meio à tristeza
Em meio à tempestade
Lágrimas escorreram em tua face.
Guardiã de todas as estações
Tornaste um rochedo
Um escudo protetor
Enfrentaste criaturas sombrias
Para salvá-lo
Do profano
Do abismo profundo.
Livrá-lo da morte.
Sem espada
Ou armadura
Desafiaste o mundo.
Que ingrata batalha!
Bendita flor,
Teu sofrimento termina agora.
Amaste como poucas
Deste tudo.
Teus esforços
Não serão em vão
Ou meramente esquecidos.
Os céus te reverenciam
Exaltam
A mais formosa flor.
Teu sorriso
Voltará a brilhar
Iluminando nossos corações.
Senhor,
Contempla
Esta nobre dama
Esta fada
Regaste-a
Pois seu único pecado
Foi amar.
(Kris R.)
Flor Luminosa
Majestosa
Digna Flor.
Flor Guardiã
Flor da noite
Protetora
Do Cavaleiro Perdido.
Deste-lhe amparo
Amaste
Como somente uma flor virtuosa
É capaz de amar.
Não mediste esforços
Arriscaste tudo
Para livrar
Tão perdido cavaleiro!
Foste ferida
Mortalmente ferida
Na alma.
Sorriste em meio à tristeza
Em meio à tempestade
Lágrimas escorreram em tua face.
Guardiã de todas as estações
Tornaste um rochedo
Um escudo protetor
Enfrentaste criaturas sombrias
Para salvá-lo
Do profano
Do abismo profundo.
Livrá-lo da morte.
Sem espada
Ou armadura
Desafiaste o mundo.
Que ingrata batalha!
Bendita flor,
Teu sofrimento termina agora.
Amaste como poucas
Deste tudo.
Teus esforços
Não serão em vão
Ou meramente esquecidos.
Os céus te reverenciam
Exaltam
A mais formosa flor.
Teu sorriso
Voltará a brilhar
Iluminando nossos corações.
Senhor,
Contempla
Esta nobre dama
Esta fada
Regaste-a
Pois seu único pecado
Foi amar.
(Kris R.)