25 de fev. de 2012

Morre aos 88 anos Nobel de Literatura Wislawa Szymborska

A poetisa polonesa Wislawa Szymborska, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 1996, morreu nesta quarta-feira (1) aos 88 anos na Cracóvia vítima de um câncer de pulmão, deixando uma herança poética cheia de humor e ironia, na qual partia dos objetos mais simples para refletir sobre as verdades universais.

"Morreu em casa, tranquila, enquanto dormia", disse à imprensa seu secretário pessoal, Michal Rusinek, lembrando que a escritora foi sempre uma fumante incorrigível apesar das constantes advertências dos médicos.

A poetisa e ensaísta morreu rodeada por alguns de seus familiares e amigos mais próximos, entre elas a jornalista Katarzyna Kolenda, que posteriormente lembrou em entrevista ao canal TVN24 a personalidade de Wislawa. "Sempre que lhe perguntavam por que escrevia poesia ela respondia com um simples 'isso eu não sei'. Tratava seu trabalho como algo muito pessoal e com muita modéstia", comentou Katarzyna.

Embora Wislawa, nascida em Kornik, no oeste da Polônia, em julho de 1923, fosse a poetisa mais conhecida da Polônia, teve que esperar até a concessão do Nobel em 1996 para que sua obra chegasse ao resto do mundo.

Na ocasião, o comitê do prêmio reconheceu a rica poesia de uma autora a quem qualificou de "Mozart da literatura", destacando o humor e a simplicidade com a qual abordava as questões mais profundas, como a morte e o amor. O Nobel representou uma revolução em sua vida e na privacidade que sempre tentou manter, como a própria Wislawa reconheceria, já que causou "uma grande confusão, mas também grande alegria, honra, novas amizades e mudanças".

A autora destacou-se por uma poesia cheia de humor e pela habilidade em usar trocadilhos, presente desde seu primeiro poema publicado em um jornal local em 1945.

A jovem Wislawa foi surpreendida pela invasão nazista em 1939 e obrigada a realizar trabalhos forçados nas linhas férreas, o que não impediu que continuasse seus estudos em centros ilegais durante o período da guerra.

Posteriormente cursaria Literatura e Sociologia na Universidade da Cracóvia, onde viveu até sua morte.

http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI5589833-EI3615,00-Morre+aos+anos+Nobel+de+Literatura+Wislawa+Szymborska.html

5 de fev. de 2012

Bartolomeu Campos de Queirós

O autor estreou na literatura em 1974 com "O Peixe e o Pássaro" e se dedicou principalmente à literatura infantojuvenil. Seu trabalho mais recente é o autobiográfico "Vermelho Amargo", lançado em 2011.

Segundo a assessoria da editora Cosac Naify, ele deixa um trabalho inédito ainda sem título e sem previsão de publicação.

O autor recebeu inúmeros prêmios, entre eles o Jabuti, maior condecoração literária do país, e o prêmio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil de 2008. Bartolomeu foi, além disso, finalista em 2010 do prestigioso prêmio internacional Hans Christian Andersen de Literatura Infantil.

O prêmio Ibero-americano SM reconheceu "a transcendência de sua obra que se manifesta na profundidade dos temas abordados, o respeito pelo leitor, os desafios que teve de enfrentar, seu compromisso com a arte literária sem concessões e o caráter poético e filosófico de sua obra".

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1034898-escritor-bartolomeu-campos-de-queiros-morre-aos-67-anos.shtml


em 07/05/2009



Sou frágil o suficiente para uma palavra me machucar,

como sou forte o bastante para uma palavra me ressuscitar.

(Bartolomeu Campos de Queirós)


Obras
  • lalaca
  • Indez
  • Flora
  • Mais Com Mais Dá Menos
  • De Não em Não
  • Estória em 3 Atos
  • Por Parte de Pai
  • Vermelho Amargo
  • O olho de vidro do meu avô
  • Onde tem Bruxa tem Fada
Autor de mais de 40 livros.

em 20/07/2011



Faleceu em 16 de janeiro de 2012.