24 de dez. de 2011

FELIZ NATAL






tvworm em 15/12/2009

18 de dez. de 2011

12 de dez. de 2011

Objetivo de Fim de Vida

Ainda sou útil, apesar da idade avançada. O meu cérebro não perdeu o vigor.
Sinto que absorveu muito e que nunca esteve tão bem alimentado.
É errado pensar que a velhice é um declive por onde vamos caindo:
muito pelo contrário, subimos, e a passos largos, surpreendentes.
O trabalho intelectual faz-se tão rapidamente como nas crianças o trabalho físico.
Não é que não nos aproximemos do fim da vida, mas fazemo-lo como se fosse um objetivo,
e não o derradeiro e fatal baixio onde encalharemos para sempre.


6 de dez. de 2011

Desprezo e receio

Já notei que a maior parte dos homens se sente
açulada e indignada quando, em pleno combate moral,
recorremos à ternura e ao afeto.
É vê-los feras amansadas e apanhadas de surpresa assim
que recorremos à violência ou à dureza. Raça detestável!
Tal preceito mantém-se praticamente inalterável
no que respeita ao amor.

Realidade estranha e deplorável, pois, em muitos casos,
é igualmente aplicável à amizade; realidade pavorosa, desesperante,
mas inevitável, necessária à subsistência das nossas sociedades,
dos governos mais democráticos aos mais despóticos.
Quando não é refreado nem reprimido,
o homem aproveita imediatamente para cometer abusos.
Despreza quem o receia e maltrata quem o ama;
receia quem o despreza e ama quem o maltrata.


George Sand, in 'Diário Íntimo'


Fonte:
http://www.citador.pt/textos/desprezo-e-receio-george-sand

29 de nov. de 2011

O mapa

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...

(É nem que fosse meu corpo!)

Sinto uma dor esquisita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita
Tanta nuança de paredes
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar
Suave mistério amoroso
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

(Mário Quintada)

22 de nov. de 2011

Toni Morrison

"Se há um livro que você quer ler, mas não foi escrito ainda, então você deve escrevê-lo."

"If you wanna fly, you gotta give up the shit that weighs you down."


"Sou uma pessoa controversa. Meus amigos ou não gostam de mim ou me odeiam."


"Andar feito um rótulo ambulante não me faz criar boa literatura."


Toni Morrison


Nascimento 18 de Fevereiro de 1931 (80 anos)
Lorain
Nacionalidade Estados Unidos
Prêmios Nobel prize medal.svg Nobel de Literatura (1993)

Escritora estadunidense. Recebeu o Nobel de Literatura de 1993, por seus romances fortes e pungentes, que relatam as experiências de mulheres negras nos Estados Unidos durante os séculos XIX e XX.

Seu livro de estreia, O olho mais azul (1970), é um estudo sobre raça, gênero e beleza — temas recorrentes em seus últimos romances. Despertou a atenção da crítica internacional com Song of Solomon (1977). Amada (1987), o primeiro romance de uma trilogia que inclui Jazz (1992) e Paraíso (1997), ganhou o Prêmio Pulitzer de melhor ficção e foi escolhido pelo jornal americano The New York Times como “a melhor obra da ficção americana dos últimos 25 anos”. Morrison escreveu peças, ensaios, literatura infantil e um libreto de ópera. Seu último romance é Amor (2003).

Romances

  • O olho mais azul (1970)
  • Sula (1974)
  • Song of Solomon (1977)
  • Tar Baby (1981)
  • Amada (1987)
  • Jazz (1992)
  • Paraíso (1999)
  • Amor (romance de Toni Morrison (2003)
  • A Mercy (2008)

Literatura infantil (com Slade Morrison)

  • The Big Box (2002)
  • The Book of Mean People (2002)

Estórias curtas

  • "Recitatif" (1983)

Peças

  • Dreaming Emmett (performed 1986)


Não-ficção

  • The Black Book (1974)
  • Birth of a Nation'hood (co-editor) (1997)
  • Playing in the Dark (1992)
  • Remember:The Journey to School Integration (April 2004)


Prémios

  • National Critics Award (1977)
  • Prémio Pulitzer (1988)
  • Prémio Nobel da Literatura (1993)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Toni_Morrison








AMADA


Livro mais conhecido da escritora americana Toni Morrison, prêmio Nobel de Literatura de 1993, Amada ganhou o Pulitzer de 1988 e em 2006 foi eleito pelo New York Times a obra de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos. Em 1998 recebeu uma adaptação cinematográfica - A bem-amada -, com Oprah Winfrey no papel principal.
A história se passa nos anos posteriores ao fim da Guerra Civil, quando a escravidão havia sido abolida nos Estados Unidos. Sethe é uma ex-escrava que, após fugir com os filhos da fazenda em que era mantida cativa, foi refugiar-se na casa da sogra em Cincinatti. No caminho, ela dá à luz um bebê, a menina Denver, que vai acompanhá-la ao longo da história.
Amada tem uma estrutura sinuosa, não-linear: viaja do presente ao passado, alterna pontos de vista, sonda cada uma das facetas que compõem esta história sombria e complexa. Considerado um clássico contemporâneo, faz um retrato a um tempo lírico e cruel da condição do negro no fim do século XIX nos Estados Unidos.

"A versatilidade e a abrangência técnica e emocional de Toni Morrison não têm limites. Não há como duvidar de sua estatura como uma das personalidades mais proeminentes da literatura americana de todos os tempos. Amada é um livro arrepiante."
- Margaret Atwood, The New York Times

12 de nov. de 2011

Exato Momento

Exato Momento
Zé Ricardo

O amor precisa da sorte
De um trato certo com o tempo
Pra que o momento do encontro seja pra dois o exato momento
O amor precisa de sol
E do barulho da chuva
De beijos desesperados
De sonhos trocados da ausência de culpa

Talvez o amor só seja assim pra mim
E pra você não seja nada disso
Mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso (3x)
Do jeito que for preciso, do jeito que for preciso, do jeito que for preciso...

Mas se o amor quiser mudar as leis do que é certo
Ele faz que o improvável aconteça
Quando o amor vier não tema, tenha fé
Que ele será seu olhar, esplendor e beleza

Talvez o amor só seja assim pra mim
E pra você não seja nada disso
Mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso.(2x)
Do jeito que for preciso, do jeito que for preciso...

por somdocoracao1 em 21/10/2011




Biografia

Cantor, compositor e produtor musical.

Zé Ricardo, começou a chamar atenção no final dos anos 90 pela singularidade com que se expressa através das suas canções. Artista em constante ebulição, a sua busca é por uma música fluente, intuitiva e sem rodeios.
Em “Zé Ricardo”, seu Cd de estréia de 1998, já apresentava além de uma voz poderosa, melodias sofisticadas e um violão rítmico com influências do jazz, do groove e do samba. Essa primeira aparição recebeu aplausos da crítica que se encantou com a homogeneidade entre as harmonias complexas e a poesia simples e direta das sua canções.
“Tempero”, o seu segundo Cd, foi lançado em 2002 e também muito elogiado. Ao contrário do anterior que trazia grandiosos arranjos de metais e de cordas, optou por um caminho minimalista nesse trabalho, com a base estrutural calçada em seu violão. Ricas harmonias, levadas de soul e funk misturadas a ritmos brasileiros deram a tônica do Cd em que Zé assina os arranjos, a produção musical e que mostra o seu primeiro flerte com a música eletrônica.
No seu terceiro Cd e DVD, “Zé Ricardo e convidados ao vivo”, lançado 2005, conta com a participação de ídolos da musica brasileira e se afirma como um dos expoentes da sua geração. O resultado é um ótimo apanhado da sua trajetória até então, aonde requinte e simplicidade se abraçam nos arranjos das quinze faixas.
A cada Cd que lança, composição ou projeto em que se envolve Zé Ricardo se mostra uma artista genuíno, com um olhar no futuro e sempre na busca de uma nova atmosfera para envolver e renovar a música que faz. A sua incessante evolução é irrigada pelo talento como instrumentista e pela capacidade de expandir seu universo criativo em diferentes vertentes que a música oferece. Suas habilidades como compositor e produtor musical vão muito além do seu próprio trabalho. Para o cinema compôs a música original do filme “Garotas do ABC” do premiado diretor Carlos Reichenbach. Esta atualmente compondo a trilha do longa metragem “Rosas” do diretor Flávio Mendes que chegará as telas em 2009. Para o teatro compôs a música tema das peças “Cócegas” e “Minha mãe é uma peça”. Duas das peças de maior público da atualidade no Brasil.
Com lançamento previsto para Setembro de 2009 seu novo Cd será um divisor de águas na sua carreira. Belas canções enlaçadas em arranjos que valorizam cada nuance das melodias. A estética esta sendo desenvolvida em torno de experiências sonoras com elementos eletrônicos, instrumentos rústicos e até uma levada de samba construída com o digitar de uma antiga máquina de escrever Olivetti. Esse trabalho sintetiza a maturidade que sua obra atingiu e o impulsionará para vôos altaneiros dentro e fora do Brasil. O futuro abre infinitas portas para esse artista inquieto, iluminado e que acorda todos os dias sonhando em ir além.

Website



5 de nov. de 2011

luanmantunes em 02/11/2007

30 de out. de 2011

Comer, Amar, Rezar - Elizabeth Gilbert




"A felicidade é consequência de um esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obtê-la, insiste nela (...) e uma vez atingido o estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção"


"Pensamentos destrutivos (...) deixá-los ir embora é um sacrifício. É uma perda de antigos hábitos, de velhas implicâncias reconfortantes e de padrões conhecidos."


"Você precisa escolher seus pensamentos do mesmo jeito que escolhe roupas."


"As suas emoções são escravas de seus pensamentos, e você é escravo de suas emoções"


"Algumas vezes, a tristeza profunda é quase um local específico, uma coordenada em algum lugar do mapa do tempo. Quando você esta nesta selva de tristeza, não consegue imaginar que um dia conseguirá encontrar a saída para um lugar melhor. Mas, se alguém lhe garante que já esteve neste mesmo lugar, e conseguiu sair, isso as vezes traz alento"


"Eliminar toda sua infelicidade (...) você deixa de ser um obstáculo não apenas para você mas para qualquer outra pessoa."


"Penso na mulher que me transformei recentemente, na vida que estou vivendo agora, e em quanto eu sempre quis ser esta pessoa e viver esta vida, liberta de toda a farsa de fingir ser qualquer outra pessoa que não eu mesma!"



SonyPicturesPortugal em 24/09/2010




Comer, Rezar, Amar

Autor: Gilbert, Elizabeth

Editora: Objetiva


Sucesso mundial com mais de 4 milhões de exemplares vendidos, "Comer ,
Rezar, Amar" conta a história de Elizabeth Gilbert, que tinha tudo o que qualquer

mulher poderia querer, mas sentia-se confusa, triste e em pânico - até que decidiu tomar uma decisão radical...



O prazer mundano, a devoção religiosa e os verdadeiros desejos.


Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico.


Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. "Comer, Rezar, Amar" é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas", explica.


Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente.


Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.
Aclamado pelo The New York Times como um dos 100 livros notáveis de 2006 e escolhido pela Entertainment Weekly uma das melhores obras de não-ficção do ano, "Comer, Rezar, Amar" originou o roteiro do filme homônimo.

20 de out. de 2011

Uma questão de tempo...

Uma questão de tempo...

Sim... as pessoas que amamos são insubstituíveis ao nosso coração. Aquele lugarzinho que elas ocupam fica marcado com a presença delas, com o cheiro, com a forma e até o som do riso.

E quando elas partem forma-se o vácuo. Mas se a presença física se foi, ficam ainda as lembranças de tudo aquilo que foi construído juntos: os momentos vividos, as horas compartilhadas, muitas vezes as partidas e reencontros...

A saudade é tão indizível quanto a dor que ela provoca.

Mas ainda existe uma esperança: quem faz o bem aqui, nunca vai completamente: essa pessoa vive através dos ensinamentos que deixou, vive através das marcas que foi colocando em cada passo, cada acontecimento...

E o que reconforta é a esperança de que esse ponto final colocado é apenas passageiro, pois o Senhor nos prometeu que um dia, no céu, nós nos reconheceríamos.

Então... é apenas uma questão de tempo. Um dia a gente se reencontra fatalmente com aqueles que amamos e nos amaram acima de tudo nessa vida terrena. E enquanto estamos aqui, vamos deixando nossas marcas também, por que há os que precisam de nós e os que um dia irão querer viver com a esperança de nos reencontrar.

Assim, um dia, numa promessa feita por Deus, haverá no céu uma grande festa.

Tudo é uma questão de tempo...


Letícia Thompson

14 de out. de 2011

6 de out. de 2011

26 de set. de 2011

15 de set. de 2011

Viginia Woolf

soniacruz1980 | Criado em: 13/01/2007

7 de set. de 2011

Amizade

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

(Albert Einstein)


30 de ago. de 2011

BIENAL 2010

De 1 a 11 de de setembro , no RIOCENTRO


A Bienal do Livro Rio é um dos maiores eventos literários do país, um grande encontro que tem o livro como astro principal. Para os leitores, é a oportunidade de se aproximarem de seus autores favoritos, além de conhecerem muitos outros. Durante onze dias, o Riocentro sedia a festa da cultura, da literatura e da educação.

Durante os 11 dias do evento, os visitantes têm a oportunidade de se reunir em sessões literárias, debates e bate-papos informais com seus autores preferidos para discutir os mais variados assuntos.

Para o público infantil, a Bienal do Livro também possui atividades especiais: teatro infantil e, contadores de história apresentam o fantástico mundo do livro às crianças, mostrando o quanto a leitura é divertida e prazerosa.


A participação nas atividades da programação oficial é gratuita e a distribuição de senhas é feita uma hora antes do início da sessão.

A Bienal do Livro é um programa para toda a família!



Autores Internacionais

  • Abraham Verghese: É autor de Minha terra, uma das primeiras obras de ficção a ter a aids como tema. Nascido na Etiópia e radicado nos Estados Unidos, é medico, professor e especialista em doenças infectocontagiosas. No Rio, Verghese lançará O 11o mandamento (Companhia das Letras), romance que já vendeu mais de um milhão de copias nos EUA e narra trajetória de um casal de gêmeos unidos pela cabeça e separados imediatamente após o parto.


  • Alejandro Guillermo Roemmers: Nascido em Buenos Aires, é vice-presidente da Fundação Argentina para a Poesia e Presidente Honorário da Associação Americana de Poesia. O autor vem à Bienal lançar O retorno do jovem principe (Objetiva/Fontanar), obra inspirada em O pequeno príncipe, clássico de Antoine de Saint-Exupéry lançado em 1943. O livro foi um best-seller em seu país de origem e está sendo publicado em mais de 15 países. Além de escritor, Roemmers é empresário e herdeiro de um dos maiores laboratórios farmacêuticos da Argentina.


  • Alyson Noël: É autora de Para sempre, Lua azul, Terra de sombras, Chama negra, Estrela da noite, Infinito ― os seis volumes da série Os imortais ― e Radiante, primeiro livro da série Riley Bloom. Publicados em 37 línguas e 50 países, seus livros ultrapassaram a marca de seis milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos e 300 mil no Brasil. Todos os titulos das series Os imortais e Riley Bloom tiveram os direitos de filmagem adquiridos pelo estúdio Summit Entertainment, responsável pela adaptação cinematográfica da série Crepúsculo. As obras são publicadas no Brasil pela editora Intrínseca.


  • Amitav Ghosh: Escritor indiano que já morou em Bangladesh, Sri Lanka e estudou na cidade de Alexandria, no Egito, e em Oxford, na Inglaterra, Ghosh já foi traduzido para mais de 20 idiomas e é autor de livros premiados como Maré voraz e O palácio de espelho. Sua mais recente obra (primeira parte de uma trilogia), Mar de papoulas, foi muito elogiada pela crítica americana e acaba de ser lançada no

Brasil pela Editora Objetiva/Alfaguara. Trata-se de um romance épico que se desenvolve em uma embarcação inglesa e tem como pano de fundo as guerras de ópio na China e no Extremo Oriente.


  • Anne Rice: A escritora americana publicou em 1976 o romance Entrevista com o vampiro, no qual rejuvenesceu e humanizou a figura clássica da criatura das trevas, se tornando referência para várias gerações de autores e leitores. A autora, que já esteve no Brasil a passeio e nunca escondeu a simpatia pelo país, pela primeira vez se reunirá com os brasileiros para debater sua obra e trajetória. Todos os livros da autora vêm sendo reeditados, com novo projeto gráfico, pela editora Rocco. Na Bienal, Anne Rice lançará o romance De amor e maldade, segundo volume da trilogia iniciada em novembro de 2010 com Tempo dos anjos.


  • Audrey Niffenegger: Em sua estreia, em 2003, com A mulher do viajante do tempo (Objetiva/Suma de Letras), Audrey alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times e viu sua obra ser publicada em mais de vinte países. Em 2009, foi adaptado para o cinema no drama romântico Te amarei para sempre, com Eric Bana e Rachel MacAdams. A partir da história de um homem que sofre de uma mutação genética que o faz se deslocar no tempo, a autora trata das dificuldades de um relacionamento a dois. Seu segundo romance, Uma estranha simetria, foi lançado no Brasil este ano. Além de escritora, Audrey Niffenegger éartista plastica, formada pelo Institute of Chicago, professora e autora de uma vasta coleção de gravuras, pinturas, desenhos e quadrinhos.


  • Deborah Harkness: Especializada em história da ciência, magia e medicina, a autora acaba de lançar A descoberta das bruxas (Rocco), romance que alcançou os primeiros lugares nas listas dos mais vendidos nos Estados Unidos e foi um dos títulos mais disputados na Feira de Frankfurt em 2009. O livro conta a história de uma mulher que abre um misterioso manuscrito que revela um mundo cheio de seres fantásticos. Além de escrever e lecionar em uma universidade da Califórnia, é apaixonada por vinhos e mantém um conhecido e premiado blog sobre o assunto, Good wine under U$ 20.


  • Gonçalo M. Tavares: É um dos mais importantes nomes da literatura portuguesa contemporânea. Vencedor do prêmio Portugal Telecom em 2007, é celebrado por outros grandes escritores: José Saramago disse que seu romance Jerusalém “é um grande livro, que pertence à grande literatura ocidental”. Nascido em 1970 em Luanda, na Angola, publicou seu primeiro livro em 2001. Desde então acumula

dezenas de obras, entre ficção, poesia e teatro. Seu livro mais recente é Uma viagem à Índia (Leya Brasil).


  • Hilary Duff: Fenômeno mundial, a atriz e cantora lançará na Bienal seu primeiro romance, Elixir (Editora iD). Com mais de 13 milhões de discos vendidos, Hilary, de 23 anos, iniciou sua carreira na famosa série de TV Lizzie McGuire, tendo desde então atuado em diversos filmes e seriados, incluindo uma participação especial em Gossip Girl.


  • Lauren Kate: Autora da série juvenil Fallen, que trata de um triângulo amoroso envolvendo a problemática Luce e os anjos Cam e Daniel. Fallen, primeiro romance da série, após ter figurado na lista dos mais vendidos do New York Times, foi publicado no Brasil em 2010 pela Galera Record e conquistou um grande número de fãs por aqui. A continuação, Tormenta, confirmou o sucesso da saga, que terá o terceiro capítulo, Paixão, lançado pela própria Lauren Kate durante a Bienal.


  • Leonard Mlodinow: No best-seller O andar do bêbado (Zahar), Mlodinow usa seus conhecimentos em estatistica e probabilidade para mostrar o papel do acaso em nosso dia a dia. Ele também lança, em coautoria com Stephen Hawking, O grande projeto (Nova Fronteira), que procura atualizar as respostas para as questões da ciência relacionadas à criação do universo e ajudar a compreender o mundo no qual nos encontramos. Nascido em Chicago, é professor do Instituto de Tecnologia da Universidade da California e já publicou diversos livros de divulgação científica.


  • Jean Marie Blas de Roblès: O escritor francês vem ao Brasil lançar Lá onde os tigres se sentem em casa (Record), vencedor do Prêmio Medicis ― um dos mais importantes da França ―, romance com narrativa ambientada na cidade Alcântara, no Maranhão. O livro tem como personagem central um jornalista francês que prepara a publicação da biografia de um padre jesuíta que viveu no Brasil durante o século 17. A partir daí, Blas de Roblès traça um paralelo entre a vida do religioso e o Brasil contemporaneo. Roblès morou m Fortaleza durante a década de 1980, quando lecionou na Universidade do Ceará.


  • Kim Edwards: Seu grande sucesso é O guardião de memórias (Sextante), adaptado para um longa-metragem em 2008. Trata-se de um romance sobre um médico que, sem que sua mulher saiba, entrega uma das filhas gêmeas recém-nascidas ― portadora de Sindrome de Down ― para adoção. Kim, além de escritora, é professora de inglês na Universidade de Kentucky. Já lecionou em países como Camboja, Malásia e Japão. É autora também de Lago dos sonhos.


  • Lisa Sanders: Consultora da série House, Lisa era produtora de um programa de televisão quando, aos 33 anos, resolveu cursar faculdade de medicina. Atualmente é professora da Universidade de Yale e autora de uma renomada coluna no New York Times sobre medicina diagnóstica, sua grande paixão. Escreveu o premiado Todo paciente tem uma história para contar (Zahar), livro em que analisa uma série de casos clínicos e defende uma aproximação entre médico e paciente.


  • Marc Levy: É o autor francês mais lido do mundo na atualidade, traduzido para 42 idiomas e com 23 milhões de livros vendidos. No Rio, o escritor lançará seu mais novo romance, Tudo aquilo que nunca foi dito (Objetiva), que fala da relação conturbada entre uma mulher e seu pai, que morre pouco antes da cerimônia de casamento da filha. Levy é autor de E se fosse verdade?, adaptado para o cinema nos Estados Unidos em produção estrelada por Reese Witherspoon e Mark Ruffalo.


  • Michael Connelly: Autor da série de livros protagonizados pelo detetive Harry Bosch, recebeu diversos prêmios por seu trabalho como jornalista e também por seus romances, entre eles Echo Park, tido pela imprensa como uma "obra-prima da literatura policial". Michael virá ao Brasil pela primeira vez e lançará na Bienal o livro Nove Dragões, também pelo selo Suma de Letras.


  • Patricia Schultz: Após 20 anos como jornalista especializada em turismo, acostumada a viajar por todo o mundo, Patricia teve a ideia de reunir suas experiências no livro 1000 lugares para se conhecer antes de morrer (Sextante), escrito ao longo de sete anos. Suas sugestões não se resumem apenas a destinos turísticos tradicionais e abrangem tambémm lugares como praias, montanhas, ilhas e monumentos em países como Índia, Botsawana e Síria. Do Brasil, a jornalista cita lugares como a Praia de Ipanema, Paraty e os tabuleiros das baianas em Salvador.


  • Pepetela: O angolano Artur Carlos Mauricio Pestana dos Santos, ou simplesmente Pepetela, é atualmente um dos mais importantes autores da língua portuguesa. Sua obra aborda principalmente questões históricas da sociedade de seu país, como colonialismo, guerras, corrupção e a independência. Seu mais recente livro é O planalto e a estepe (Leya Brasil), romance ambientado na ex-União Soviética. Formado em sociologia, atualmente dá aulas em Luanda, na Universidade Agostinho Neto. Em 1997, foi o mais jovem escritor a ser agraciado com uma das mais importantes honrarias literárias da língua portuguesa, o Prêmio Camões.


  • Scott Turow: Considerado um mestre dos suspenses de tribunal, é autor de Acima de qualquer suspeita, romance de 1987 que ganhou os cinemas com Harrison Ford no papel principal. Duas décadas e 25 milhões de exemplares mais tarde, ele lançará na Bienal O inocente (Record), continuação de seu maior sucesso. Formado em direito, exerce até hoje a profissão em Chicago, sua cidade natal.


  • Steven Carter: Americano considerado um especialistas em relacionamentos. Escreveu mais de 20 livros sobre temas que abordam o universo masculino e feminino, como O que toda mulher inteligente deve saber, Homens gostam de mulheres inteligentes, Homens que não conseguem amar e Por que homens têm medo de compromissos?, publicados pela Sextante.

  • William P. Young: Autor de A cabana, best-seller que figura há cerca de três anos entre as primeiras colocações nas listas de mais vendidos e já vendeu mais de dez milhões de cópias somente nos Estados Unidos. No Brasil, onde foi lançado pela Sextante, já são mais de 2,5 milhões de exemplares comercializados. Young afirma ter escrito o romance, sua primeira incursão na literatura, com a intenção de presentear os filhos no Natal, mas dois amigos o convenceram a publicar a obra. A cabana se tornou um fenômeno e foi traduzido para 34 idiomas ao tratar de questões existenciais por meio da fábula de um homem que se encontra com Deus no mesmo local onde a filha foi assassinada.





CAFÉ Literário

01/09

18h

Literatura brasileira na nova década: o papel da crítica

Participantes Paulo Roberto Pires, Ana Paula Maia, Beatriz Resende

Mediador Simone Magno

01/09
20h

Saberes do sabor

Participantes Teresa Corção, Flavia Quaresma

MediadorValéria Martins

02/09
17h

Homenagem a Moacyr Scliar

Participantes Luis Fernando Veríssimo, Luiz Schwarcz, Luís Augusto Fisher, Domício Proença Filho

MediadorItalo Moriconi

02/09
19h

Magia e verdade do imaginário: por que nos atraem vampiros e bruxas

Participantes Deborah Harkness, Mary del Priore

MediadorGuiomar de Grammont

03/09
12h

Literatura infantil ontem e hoje: o caso Monteiro Lobato

Participantes Marisa Lajolo, Flávia Lins e Silva, Joel Rufino dos Santos

MediadorClarisse Fukelman

03/09
14h

Histórias de mulheres, fontes de narrativas

Participantes Audrey Niffenegger, Leticia Wierzchowski

MediadorClaudia Chaves

03/09
15:30

Surfando nas ondas gigantes: no limite entre humano e natural

Participantes Sidão Tenucci, Alberto Pucheu

MediadorEdinho Leite

03/09
17h

Escrever em situação pós-colonial

Participantes Amitav Ghosh, Abraham Verghese

MediadorRachel Bertol

03/09
18:30

Ficção e instinto de nacionalidade

Participantes Ana Maria Machado, Edney Silvestre

MediadorRosa Maria Araujo

03/09
20h

Sarau Poético

Participantes Ferreira Gullar, Antonio Cícero, Viviane Mosé

MediadorSuzana Vargas

04/09
12h

Magia da ficção, magia na ficção

Participantes Ondjaki, Andrea del Fuego

MediadorSuzana Vargas

04/09
14h

O autor: entre a busca da expressão justa e a aventura da metáfora

Participantes Carola Saavedra, Michel Laub, Gonçalo Tavares

MediadorSuzana Vargas

04/09
15:30

África – Brasil: transas literárias, transes existenciais

Participantes Pepetela, Nei Lopes

MediadorMarcelo Moutinho

04/09
17h

Segredos e mentiras: relações familiares e trama narrativa

Participantes Kim Edwards, Malvine Zalcberg

MediadorFelipe Pena

04/09
18:30

Do sintoma ao drama

Participantes Lisa Sanders, Francisco Daudt

MediadorFelipe Pena

04/09
20h

O Brasil pode ser mais legal?

Participantes Luiz Eduardo Soares, Zuenir Ventura

MediadorMarilia Martins

06/09
19h

Roda de leitura

Participantes Claufe Rodrigues, Nicolas Behr, Mariano Marovatto, Alice Sant`Anna, Laura Erber

MediadorMasé Lemos


07/09
13h

“Somos filhos de nossos filhos” (Sarau Poético das crianças)

Participantes Gloria Kirinus , Guto Lins, Roseana Murray

MediadorHenrique Rodrigues


07/09
15:30

Há caminhos a seguir na música popular brasileira?

Participantes Hugo Sukman, Ruy Castro, Santuza Cambraia Naves

MediadorFrederico Coelho

07/09
17h

Vida de escritor hoje

Participantes Adriana Lisboa, Cristovão Tezza , Luiz Ruffato

MediadorClarisse Fukelman

07/09
19h

Debateboca com Laurentino Gomes

Participante Laurentino Gomes

MediadorLucia Hippolito


08/09
18h

Vida literária, obra do acaso, imposição do destino

Participantes Godofredo de Oliveira Neto, Stella Florence , André de Leones

MediadorHenrique Rodrigues

08/09
20h

A necessidade do acaso

Participantes Leonard Mlodinow , Nilton Bonder

MediadorBernardo Esteves

09/09
16h

Velhas e Novas Afetividades, redefinições contemporâneas das identidades

Participantes Marcos Ribeiro, Alberto Goldin, Carla Rodrigues

MediadorClarisse Fukelman

09/09
18h

Apresentando o livro digital

Participantes Carlo Carrenho, Daniel Pinsky, Giselle Beiguelman

MediadorCristiane Costa

09/09
20h

O Brasil pelo avesso – mais ou menos verdadeiro?

Participantes Leandro Narloch, Isabel Lustosa, Beto Silva

MediadorJöelle Rouchou

10/09
12h

O livro além do livro

Participantes Simone Campos, Paulo Scott, Antônio Xerxenesky

MediadorCristiane Costa

10/09
14h

Nos meandros da cidade

Participantes Alberto Mussa, João Paulo Cuenca, Paloma Vidal

MediadorHenrique Rodrigues

10/09
15:30

“Soy loco por tí”: visões de latinidade

Participantes Marcelo Ferroni, Fernando Morais, Maria José Silveira

MediadorAndré Gardel

10/09
17h

Literatura, linguagem, sabedoria

Participantes Bartolomeu Campos de Queiroz, Rubem Alves

MediadorGuiomar de Grammont

10/09
18:30

As múltiplas faces da narrativa contemporânea

Participantes Elvira Vigna, Max Mallman, Menalton Braff

MediadorClarisse Fukelman

10/09
20h

Romance policial: um gênero universal?

Participantes Michael Connely, Luiz Eduardo Matta

Mediador Felipe Pena

11/09
12h

HQ: cruzamento de linguagens

Participantes Lourenço Mutarelli , André Dahmer, Rafael Coutinho, Rafael Sica

MediadorLobo Barba Negra

11/09
14h

Última flor do lácio, inculta e bela

Participantes Evanildo Bechara, Sérgio Rodrigues

MediadorAndré Valente

11/09
15:30

Da letra à tela

Participantes Marc Levy, Scott Turow

MediadorRodrigo Fonseca

11/09
17h

Lugares para conhecer antes de morrer

Participantes Patricia Schultz, Heloisa Seixas , Ruy Castro

MediadorLuís Nachbin

11/09
18h

Literatura e auto-ajuda: amigas ou inimigas?

Participantes Jean Marie Blas de Roblès, Alejandro Roemmers

MediadorCristiane Costa

11/09
20h

Sarau Poético - Homenagem a Manoel de Barros

Participantes Antonio Calloni, Maria Rezende

MediadorRamon Mello



Encontro com autores
  • Pátria amada Pátria minha? Como o Brasil se tornou mais Brasil?

Participante Eduardo Bueno

Mediador Valéria Martins

07/09
18h

  • Encontro com autores

Participante Anne Rice

MediadorClaudia Chaves

09/09
19:30

  • Encontro com autores

Participante William Paul Young

MediadorCelina Portocarrero




MULHER E PONTO
01/09 - 17h

Os bastidores do livro e as mulheres

Participantes Vivian Wyler, Luciana Villas-Boas

MediadorCora Rónai


02/09 - 20h

As autoras e as redes sociais

Participantes Simone Campos, Claudia Nina

MediadorTânia Carvalho


03/09 - 17h

O homem que entende as mulheres

Participante Steven Carter

MediadorMelina Dalboni


03/09 - 19:30

Míriam Leitão fala do seu best-seller sobre a inflação

Participante Míriam Leitão

04/09 - 17h

Literatura da mamãe

Participantes Maria Dolores, Natasha Muller

MediadorSheila Kaplan


04/09 - 19:30

Livros que embelezam

Participantes Charles Sá, Natalie Gontijo, Roseli Siqueira

MediadorSonia Biondo


05/09 - 19h

As leitoras adolescentes

Participantes Thalita Rebouças, Tânia Zagury

MediadorIsabella Saes


06/09 - 19:30

As Mulheres da História do Brasil

Participantes Rosiska Darcy de Oliveira, Magali Engel

MediadorTânia Carvalho

07/09 - 17h

As Mulheres da ABL

Participantes Nélida Piñon, Ana Maria Machado

MediadorTânia Carvalho


07/09 - 19h

Bullying

Participantes Maria Teresa Maldonado, Arnaldo Bloch

MediadorSonia Biondo


MULHER


08/09
- 17:30

Quem são as mulheres de hoje?

Participantes Fabrício Carpinejar, Viviane Mosé

MediadorPatricia Carvalho-Oliveira


09/09 - 19:30

Elas não envelhecem mais (as novas velhas)

Participantes Mírian Goldenberg, Heloísa Seixas

MediadorSócrates Nolasco


10/09 - 17h

Autor e Personagem

Participantes Cissa Guimarães, Martha Medeiros

MediadorSonia Biondo


10/09 - 19:30

Só com bom humor!

Participantes Maria Paula, Ticiana Azevedo

MediadorPatricia Carvalho-Oliveira


11/09 - 17h

Sexo, traição, crise de identidade

Participantes Martha Mendonça, Regina Navarro Lins

MediadorLeo Jaime


11/09 - 19:30

Clube do Livro, um dia você ainda vai estar em um

Participantes Carol Estrella, Bebel Niemeyer

MediadorCora Rónai





Está disponível a venda antecipada de ingressos em pontos de venda e pelo site www.ingressomais.com.br para a Bienal do Livro 2011.


Dicas para facilitar a compra de ingressos:

  • Fazer um pré-cadastro para agilizar a compra pela internet no site www.ingressomais.com.br.
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Preços

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Os professores têm entrada gratuita. Devem estar de posse de comprovação de profissão, juntamente com a carteira de identidade e o CPF.

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20 de ago. de 2011

LUAR DO SERTÃO

(Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco)

Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão

Oh que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
folhas secas pelo chão

Este luar cá da cidade
Tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão

Não há, oh gente...

Se a lua nasce
Por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Prateando a solidão

E a gente pega
Na viola que ponteia
E a canção
É a lua cheia
A nos nascer do coração

Não há, oh gente...

Coisa mais bela
Neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão, se faz luar

Parece até que a alma da lua
É que descanta
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar

Não há, oh gente...

Ah, quem me dera
Que eu morresse lá na serra
Abraçado à minha terraAdicionar imagem
E dormindo de uma vez

Ser enterrado
Numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez
Não há, oh gente...

NoemiaHime em 26/01/2009


§ Catulo da Paixão Cearense

Poeta, músico e compositor. Nasceu em São Luís do Maranhão e mudou-se aos 17 anos para o Rio de Janeiro com a família. Trabalhou como relojoeiro. Passou a organizar coletâneas, entre elas O cantor fluminense e O cancioneiro popular, além de obras próprias. Vivia despreocupado, pois era boêmio, e morreu na pobreza. Suas mais famosas composições são ‘Luar do Sertão’ (em parceria com João Pernambuco), de 1908, que na opinião de Pedro Lessa é o hino nacional do sertanejo brasileiro, e Flor amorosa, composta juntamente com Joaquim Calado em 1867. Também é o responsável pela reabilitação do violão nos salões da alta sociedade carioca e pela reforma da 'modinha'. Publicava seus poemas em formato de cordel.


  • João Teixeira Guimarães ou João Pernambuco

Músico compositor e violonista. Em 1902 mudou-se para o Rio de Janeiro, travando contato com violonistas populares, ao mesmo tempo em que trabalhava como ferreiro, em jornadas de até dezesseis horas diárias. Para os seus amigos e admiradores, em número sempre crescente, contava e cantava coisas de sua terra, daí o apelido.

Compunha músicas de inspiração nordestina, baseadas em cantigas folclóricas. É o caso de “Luar do Sertão, composto em 1911, seu maior sucesso, não creditado pelo parceiro letrista Catulo da Paixão Cearense, que ficou como o único autor. Compôs mais de cem músicas entre choros, valsas, iongos, maxixes, emboladas, toadas, cocos, prelúdios e estudos.

"Dificilmente se encontra um violonista brasileiro, seja ele músico erudito ou popular, que não tenha em seu repertório alguma música do João.. Junto com a música de Heitor Villa-Lobos, a obra de João Pernambuco tornou-se "a mais legítima expressão do jeito brasileiro de tocar o violão". – Maurício Carrilho.

Principais Sucessos


  • A canção de seus olhos (com Antônio Maria)
  • Aperitivo (com Mário Rossi)
  • Caboca di Caxangá (com Catulo da P. Cearense)
  • Dengoso
  • Estou voltando (com Pixinguinha e Donga)
  • Estrada do sertão (com Hermínio Bello de Carvalho)
  • Graúna
  • Interrogando
  • Luar do sertão (com Catulo da Paixão Cearense)
  • O amor e a rosa (com Antônio Maria)
  • Rosa carioca
  • Sons de carrilhões
  • Suas mãos (com Antônio Maria)
  • Valsa em lá