4 de jul. de 2011

Paraty para quem gosta de ler

Uma mão de tinta na fachada branquíssima e pinceladas certeiras nos detalhes coloridos das janelas. Lâmpadas novas nas arandelas, marteladas lá no alto do telhado e um trato especial nas pedras das ruelas históricas. Assim Paraty vai se preparando para o mais badalado evento cultural de seu calendário.

A 9.ª edição da Flip, a disputada Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece de 6 a 10 de julho, e levará para a cidadela de 30 mil habitantes outras 20 mil pessoas. Felizardos que terão o privilégio de desfrutar todo o charme do destino em seus dias mais efervescentes.

É no cenário cinematográfico do centro histórico que a Flip ganhará vida. Os tão esperados encontros entre público e escritores - este ano, 18 nacionais e 13 estrangeiros - serão realizados nas enormes tendas instaladas entre as centenas de casarões coloniais, cuidadosamente preservados desde o século 17. Alguns dos eventos também terão como paisagem complementar a baía da cidade, com a característica água esmeralda da chamada Costa Verde do Rio de Janeiro. Ou ainda o Rio Perequê-Açu, bem ao lado da Igreja Matriz.

Entre um bate-papo literário e outro, as opções de divertimento vão de sossegados passeios de barco, um banho de mar, trilhas que levam a cachoeiras e até o desafio de um circuito de arvorismo. Mas todo turista haverá de concordar: é via de regra começar a explorar Paraty percorrendo cada uma das ruelas rústicas que formam os 33 quarteirões da cidade antiga.

De início, se equilibrar entre as pedras que compõem as vias pode ser um ato desajeitado, principalmente porque a sequência sem fim de belíssimas fachadas com traçados simples, mas cheias de cor e com lamparinas delicadas, conduzem o olhar lá para cima. Onde cada detalhezinho arquitetônico impressiona, fascina e promove uma viagem rápida ao Brasil colônia.


TEMPOS DE FESTA

Pode passar a agitação dos cinco dias da Flip que a encantadora atmosfera da cidade permanecerá intacta. O charme inerente e as paisagens sempre inspiradoras tornam o destino (tombado como Patrimônio Histórico Nacional em 1966) especial até mesmo em uma segunda-feira tranquila, pós-feriadão.
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O que não quer dizer que dias sem turistas sejam comuns por lá. Tão logo as fachadas históricas sentem o frescor de novas mãos de tinta, os hotéis começam a lotar novamente - assim como os restaurantes. Isso porque pelo menos outros cinco grandes eventos artísticos de importância nacional serão realizados na cidade ainda em 2011. A Paraty que um dia foi de grande importância para o ciclo do ouro, da cana-de-açúcar e do café, hoje se destaca no turismo. E na vida cultural do País.



SAIBA MAIS:
http://turismo.ig.com.br/destinos_nacionais/2011/06/30/paraty+para+quem+gosta+de+ler+10451696.html

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