"A paz não corrompe menos do que a guerra devasta."
"Na música reside um doce poder persuasivo."
"Onde há uma grande vontade de aprender,
haverá necessariamente muita discussão,
muita escrita, muitas opiniões;
pois as opiniões de homens bons são apenas conhecimento em bruto."
"A juventude mostra o homem tal como a manhã mostra o dia."
"Os prazeres intelectuais são de uma qualidade mais elevada do que quaisquer outros."
"Ninguém pode amar a liberdade sinceramente, senão pessoas boas;
as demais amam não a liberdade, mas a licenciosidade."
A mente é o seu próprio lugar, e dentro de si
Pode fazer um inferno do céu, do céu um inferno."
John Milton, escritor inglês, foi um dos principais representantes do classicismo de seu país, e autor do célebre livro O Paraíso Perdido, um dos mais importantes poemas épicos da literatura universal. Foi político, dramaturgo e estudioso de religião. Apoiou Oliver Cromwell durante o período republicano inglês, porém foi preso e acabou por ficar cego; na prisão, ditou o Paraíso Perdido, sua obra-prima, que conta a história da queda de Lúcifer, foi publicado em 1667. Quatro anos mais tarde, lança o livro Paraíso Recuperado, uma sequência do primeiro poema, trata da vinda de Cristo à Terra reconquistar o que Adão teria perdido.
Milton foi educado na St Paul's School, em Londres. Estava destinado originalmente a uma carreira eclesiástica, mas a sua independência de espírito levaram-no a desistir. Matriculou-se no Christ's College e ali estudou durante sete anos, antes de tornar mestre em Artes cum laude (com louvor).
Ao terminar os seus estudos, em discíplinas como teologia, filosofia, história, política, literatura e ciência, Milton foi considerado um dos mais bem preparados e educados poetas ingleses de sempre. Num poema em latim, provavelmente composto na década de 1630, Milton agradece ao seu pai todo o apoio que recebeu no seu período escolar.
Após terminar os seus estudos, em 1638, Milton realiza uma viagem pela França e Itália, tendo tido oportunidade de conhecer o astrónomo italiano Galileu Galilei. Com 33 anos, Milton casa-se com Mary Powell, de 16 anos de idade. Um mês depois, ela visita os seus pais e não regressa. Nos três anos seguintes Milton publica uma série de panfletos defendo a legalidade e moralidade do divórcio. O primeiro, intitulado The Doctrine and Discipline of Divorce (A doutrina e disciplina do divórcio), no qual ele ataca a lei do casamento inglesa (a qual era uma quase completa transcrição das leis medievais da Igreja Católica, sancionando o divórcio apenas em casos de consaguinidade). Em 1645, Mary finalmente regressa. Tiveram quatro filhos: Anne, Mary, John, e Deborah. A sua esposa Mary morreu a 5 de maio de 1652, de complicações de parto, após o nascimento de Deborah, o que afetou profundamente Milton, como se torna evidente no seu 23º soneto.Em 12 de novembro de 1656, Milton casa-se com Katherine Woodcock. Ela faleceu a 3 de Fevereiro de 1658, menos de quatro meses de dar à luz sua filha Katherine, que igualmente faleceu a 17 de Março. Em 24 de fevereiro de 1663, Milton casa-se com Elizabeth Minshull, que dele cuidou até ao seu falecimento, a 8 de Novembro de 1674.
Obras principais
- L'Allegro (1631)
- Il Penseroso (1633)
- Comus (a masque)(1634)
- Lycidas (1638)
- Areopagitica (1644)
- Paradise Lost ( O Paraíso Perdido) (1667)
- Paradise Regained (Paraíso Recuperado) (1671)
- Samson Agonistes (Sansão Guerreiro) (1671)
Nenhum comentário:
Postar um comentário